“Na prática, as nossas soluções em termos de formação estão sempre sustentadas pela [parte] teórica, mas esta escola vai ter capacidade com simuladores para ter formação prática, permitindo aos formandos contacto com o meio industrial”, explicou à agência Lusa Vasco Rebelo, diretor da Região Sul da empresa.

Instalada num armazém da Zona de Atividades Ligeiras, em Sines, a escola de segurança “Fire & Safety” está equipada com duas salas para formação e simuladores para trabalhos em altura, espaços confinados e riscos elétricos, contribuindo “para a redução de acidentes de trabalho na região e em todo o país”.

A nova escola, que resulta de um investimento de cerca de 350 mil euros, vai dar resposta ao nível do combate a incêndios, primeiros socorros, suporte básico de vida, resgate em altura e espaços confinados, risco elétrico, segurança em máquinas, energia eólica, segurança industrial, cursos 'online', entre outros.

De acordo com Vasco Rebelo, com esta oferta ao nível da formação, a empresa líder mundial em testes, inspeção e certificação torna-se “pioneira em Portugal”, tendo já investido mais de dois milhões de euros na região de Sines.

“É pioneira em Portugal, mas a SGS tem dez escolas do mesmo tipo em Espanha e isso ajudou-nos a dar aqui os primeiros passos”, sendo que a região de Sines, onde está instalada o maior complexo industrial do país, revelou-se “uma localização importante”, realçou.

Além da escola, que “até ao final do ano estará a funcionar a 90% da sua capacidade”, com a formação de cerca de 100 alunos por dia “em contexto prático e teórico”, a SGS investiu igualmente num laboratório especializado em gás e combustíveis.

À Lusa, Vasco Rebelo disse que, no arranque da atividade, a empresa pretende “envolver a comunidade industrial e escolar”, com o objetivo “de aumentar a cultura de segurança”.

“Tendo em conta que Sines tem todas estas indústrias, precisamos que tenha mais conhecimento e maior capacidade" para, em caso de acidentes, "saber como atuar dentro desse espaço industrial”, afirmou.

De acordo com o responsável, a médio prazo, a empresa pretende aumentar a oferta formativa noutras zonas do país.

“Temos outros polos industriais como o de Setúbal e Barreiro, que tem muita relevância, e também o polo industrial de Aveiro, onde pensamos, no futuro, avançar”, assegurou.

Para já, a empresa pretende “consolidar a escola” de Sines para, “no prazo de três anos”, iniciar um projeto idêntico “na zona centro ou na região de Aveiro”, adiantou o responsável.

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