O protesto arrancou às 18:00, junto ao cineteatro municipal de Serpa, e terminou próximo do hospital, numa iniciativa organizada pelo Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo.

“A posição que pretendemos marcar é a que temos vindo sempre a defender, ou seja, a reversão deste hospital para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), com a garantia dos meios humanos necessários ao seu funcionamento 24 horas por dia”, disse à agência Lusa o porta-voz do movimento, Luís Mestre.

De acordo com este responsável, o Hospital de São Paulo “chegou a uma situação de grande degradação”, estando sem serviço de urgência entre as 00:00 e as 08:00 “desde o início de 2022”.

“Agora é raro o dia em que o hospital funciona mesmo durante o dia, porque não há médicos que assegurem o seu funcionamento”, acrescentou.

Luís Mestre frisou que “é o acesso à saúde que está posto em causa” no concelho, “com mais gravidade a cada dia que passa”.

O porta-voz do movimento lamentou também que nem a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo nem a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) tenham atendido aos seus pedidos de reunião.

Esta situação levou o movimento a organizar o protesto de hoje, uma vez que existe entre a população “um sentimento de preocupação, de insegurança e de revolta” pelo “estado a que chegou” o hospital, “que era de excelência”, frisou Luís Mestre.

O Hospital de São Paulo, em Serpa, passou a ser gerido pela Santa Casa da Misericórdia local em 01 de janeiro de 2015 e por 10 anos, ao abrigo de um acordo assinado em 2014 entre a instituição, a ARS do Alentejo e a ULSBA.

Na opinião do porta-voz do movimento, desde então os problemas da unidade têm vindo a agravar-se, atingindo “agora estas proporções inaceitáveis”.

Por isso, além do protesto, o Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo está “a desenvolver uma petição”, na qual é defendido o regresso da unidade ao SNS.

 Fotos: Vítor Pardal

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Hoje, assistimos uma vez mais à RETÓRICA Ideológica dos comunistas, na dita defesa do Hospital S. Paulo de Serpa. As ditas palavras de ordem, num total vazio e em grande parte desprovidas de verdade, mostram o desespero destes que gritam, gritam mas nada de concreto apresentam. Vamos por partes: 1) Falta de Pessoal e meios de Diagnóstico - quem Aprovou os últimos 6 OE, da dita geringonça, onde o DESINVESTIMENTO na saúde foi factor preponderante? Socialistas, Comunistas e bloquista: 2) O Hospital S. Paulo em 2015 estava na eminência de Fechar - foram assinados Acordos, efectivamente ninguém obrigou ninguém, mas há um grupo de gente que não o Cumpriu. A Santa Casa fez a sua Parte!! 3) SNS com déficit em 31Dez2021 de 1.12 mil milhoes de Euros quando o previsto seriam 89 milhões de euros. Querem entregar a uma instituição, SNS, já falida, com serviços a fechar? Pensam que será a solução? Julgo que não! 4) Depois Relembrar que de uma Proposta apresentada na AR sobre a avaliação dos Serviços prestado pelo Hospital de Serpa, teve a ABSTENÇÃO dos comunistas e bloquistas. Porque foi? Para fazerem estas fantuchadas é manifestações?? Em termos de solução, deve, em primeiro lugar, passar por uma reestruturação dos Recursos Humanos que têm, analisar bem as contas, cortando com os excedentes e despesismo que existem e, por último, chamar à RESPONSABILIDADE aqueles que deram origem ao déficit que apresentaram na última Assembleia. Em resumo, mais do mesmo, ideologia troiquista, vazia de conteúdos e soluções. Tenham VERGONHA! Não usem a saúde para os vossos, já em extinção e em implosão, objectivos políticos. Apresentem soluções, não cheques sem cobertura atirados para o tecto!! ????

Mário Cavaco

04/07/2022

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