O PCP destaca o “reduzido financiamento da eletrificação e modernização da linha ferroviária entre Casa Branca e Beja”, uma decisão que considera demonstrar o desinteresse do Governo pelo distrito e pelo objetivo da conectividade regional. Denuncia também a ausência de medidas concretas para as acessibilidades rodoviárias e para o funcionamento pleno do Aeroporto de Beja, que defende como infraestrutura estratégica para o interior e o país.

Entre as prioridades apontadas para o distrito, a Direção Regional do PCP reivindica a conclusão do IP8 em toda a sua extensão e sem portagens, a requalificação do troço da EN258 entre Vidigueira e Moura e da EN386 entre Amareleja e Barrancos, bem como o alargamento da ponte sobre o rio Ardila, na ligação entre Moura e Alqueva. Na ferrovia, propõe o prolongamento da eletrificação da Linha do Alentejo até Ourique e a construção de uma variante de acesso ao Aeroporto de Beja.

Na área da saúde, o PCP defende a concretização da segunda fase do Hospital Distrital de Beja e a conclusão do novo Hospital Central Público do Alentejo, “com gestão pública e acessos qualificados”. No domínio da educação, aponta a necessidade de requalificar a Escola Secundária de Serpa e a EB 2,3 de Vila Nova de São Bento.

O partido reitera ainda a importância dos perímetros de rega de Moura-Póvoa-Amareleja e da Vidigueira, bem como de novos investimentos no ciclo urbano da água, considerando-os determinantes para a sustentabilidade agrícola e ambiental da região.

O comunicado termina valorizando a candidatura presidencial de António Filipe, destacando o apoio recebido nos distritos de Beja e Évora e apelando à mobilização dos militantes e democratas alentejanos “por um Portugal com futuro, fiel aos valores de Abril”.

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