Esta decisão justificada “pela alegada dificuldade na contratação de recursos humanos”, representa, segundo o deputado, "um grave atentado ao direito básico de acesso aos cuidados de saúde, especialmente para os mais vulneráveis, os nossos idosos, dependentes e cidadãos sem retaguarda familiar".

Ainda segundo Rui Cristina “estamos perante um retrocesso inaceitável numa região já marcada por enormes assimetrias, baixa densidade populacional, dificuldades de mobilidade e carência de respostas sociais e de saúde adequadas. Esta medida compromete não só o presente, mas o futuro dos baixo alentejanos”.

 O deputado destacou também a “fragilidade” do modelo de cuidados continuados, “altamente dependente do setor social, que sem financiamento adequado nem condições salariais atrativas, não consegue atrair nem fixar os profissionais de que tanto precisamos”.

 O deputado quer ainda obter, junto do ministério da Saúde, informações sobre a existência de uma estratégia nacional para garantir a estabilidade e valorização dos recursos humanos nas Unidades de Cuidados Continuados, em particular nas regiões do interior.

 De acordo com Rui Cristina “não podemos continuar a assistir passivamente ao desmantelamento silencioso dos serviços públicos fora dos grandes centros urbanos” porque considera que “o Estado tem o dever de assegurar que o local onde uma pessoa vive não determina a sua dignidade nem o acesso à saúde”

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