José Santos recordou que as autarquias têm vindo a assumir um papel cada vez mais relevante no setor, não apenas pela promoção turística direta, mas sobretudo pela intervenção “na qualificação do espaço público, nas políticas de acessibilidade, de requalificação urbana, e na valorização do património natural e cultural”. Considera, por isso, essencial que os novos autarcas encarem o turismo como uma estratégia integrada de desenvolvimento: “O turismo tem esta capacidade de atuar a montante na melhoria das condições de vida das populações e, ao mesmo tempo, ser fator de atração de investimento, pessoas e talentos para os territórios.”

Com mais de duas dezenas de novos autarcas nos municípios do Alentejo e Ribatejo, o presidente da ERT adianta que já está a agendar reuniões de trabalho com os executivos recentemente empossados, manifestando confiança de que “darão continuidade ao esforço dos seus antecessores” e reforçarão o compromisso com uma região “cada vez mais coesa e competitiva”.

No balanço do ano turístico, José Santos sublinha que 2025 está a ser “um ano excecional” para o Alentejo, destacando que a região “lidera o crescimento em dormidas, tanto no mercado nacional como no internacional”, e apresenta igualmente “um dos maiores crescimentos em proveitos turísticos do continente”.

Os resultados, afirma, são fruto de “um trabalho em rede entre empresários, municípios e entidades regionais”, com destaque para a cooperação com a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, que descreve como “muito atuante e interventiva”.

Em perspetiva para 2026, José Santos mostra-se confiante de que o setor continuará a crescer, impulsionado também pelo destaque que o Alentejo irá ter com a iniciativa “Baixo Alentejo – Cidade Europeia do Vinho”, um evento que considera “uma oportunidade única para consolidar a afirmação do território como destino de excelência no panorama nacional e internacional”.

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