A criação, no seio da Associação Nacional de Municípios de um grupo de municípios pela independência da Palestina, defender, em todos os fóruns políticos em que a Câmara Municipal de Beja participe, o fim do acordo de associação União Europeia-Israel e pugnar pelo reconhecimento imediato do estado palestiniano pelo estado português são outras propostas da candidatura do Bloco de Esquerda.

Para o Bloco de Esquerda “o ataque que Israel está a mover contra o povo de Gaza é o grande crime humanitário do nosso tempo. Mais de 60 000 mortos, milhares de desaparecidos debaixo dos escombros, fome, deslocamentos forçados de população e terror permanente às mãos dos soldados israelitas, são as marcas do quotidiano do povo palestiniano.”

Afirmam ainda os bloquistas que “a extrema-direita israelita não esconde a sua vontade de levar o genocídio até ao fim e a extrema-direita portuguesa aplaude” e acusam o governo de arrastar os pés sobre o reconhecimento do estado palestiniano enquanto o massacre prossegue.” Por isso, considera que “o silêncio e a indiferença são cúmplices da barbárie.”

Para a candidatura do Bloco de Esquerda a solidariedade deve manifestar-se a todos os níveis, inclusivamente ao nível autárquico, nesse sentido, decidiu fazer da causa da liberdade e independência da Palestina um dos pontos do seu programa eleitoral porque acredita que “o poder local, para além de competência técnica e capacidade de gestão do concelho, deve assumir com toda a clareza as suas posições políticas, especialmente neste momento histórico.”

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