Segundo o comunicado, a AD manifestou disponibilidade para viabilizar o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2026, desde que fossem incluídas medidas concretas com impacto direto na qualidade de vida da população castrense. O PS aceitou integrar no documento seis propostas apresentadas pela AD, entre as quais se destacam a criação de um regulamento de apoio ao tecido empresarial, a construção do Centro Interpretativo da Batalha de Ourique e a implementação de um Cartão Solidário que subsidie 80% do preço dos medicamentos.

Outras medidas acordadas incluem um regulamento de apoio à recuperação de habitações de pessoas carenciadas, a atribuição de subsídios de natalidade e de apoio escolar, e o desenvolvimento de um loteamento municipal destinado a jovens casais com preços acessíveis.

A AD sublinha, contudo, que esta aceitação não representa um “apoio incondicional” ao PS, salientando que a sua aprovação dependerá do “rigor e do cumprimento efetivo” das medidas acordadas. “A AD apoia sempre soluções que fazem bem a Castro Verde e não abdicará do seu papel de fiscalizar com independência e rigor”, lê-se no comunicado assinado por Adolfo Vitorino.

A coligação justifica ainda a sua decisão de não integrar a Mesa da Assembleia Municipal, afirmando que “quem governa deve ser escrutinado”, e que a AD exercerá o papel de “equilíbrio, vigilância e seriedade institucional, com total liberdade”.

O comunicado termina com o compromisso de iniciar “uma nova era de informação e contacto permanente com a população”, assegurando que os seus eleitos manterão uma postura “livre, independente e vigilante” nas assembleias municipais e de freguesia.

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