O município de Serpa afirma que nos últimos ano tem vindo “a expressar preocupação face à progressiva degradação da prestação de cuidados de saúde no concelho.”


É ainda acrescentado que “com a evolução negativa da situação foram, durante o ano de 2022, estabelecidos contactos com as entidades que tutelam esta área de intervenção, designadamente Ministério da Saúde, Administração Regional de Saúde do Alentejo, Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo e Santa Casa da Misericórdia de Serpa, com o objetivo de analisar, avaliar e contribuir para encontrar soluções, relativamente à prestação dos cuidados de saúde.”

Para além destes contactos institucionais, a Câmara de Serpa afirma que “tem manifestado sempre o seu apoio à luta das populações face à degradação da prestação de cuidados no Hospital de S. Paulo, serviços prestados pela Santa Casa da Misericórdia de Serpa desde 2015, através de Acordo de Cooperação relativo à devolução do Hospital de São Paulo em Serpa, à Misericórdia de Serpa, saindo assim esta unidade de saúde, da esfera do Serviço Nacional de Saúde.”

É também recordado que, no dia 3 de julho, no âmbito da Iniciativa “Saúde Aberta”, o Executivo Municipal teve oportunidade, mais uma vez, de manifestar as suas preocupações ao Ministro da Saúde, sobre o Hospital de S. Paulo, tendo Manuel Pizarro revelado que estava “a analisar a situação, com grande preocupação, e a trabalhar para uma eventual reversão do acordo estabelecido.”

A Câmara de Serpa considera que “o recente fecho do serviço de atendimento permanente transmite à população uma ideia de encerramento anunciado, e manifesta incapacidade da Misericórdia de Serpa em cumprir os compromissos firmados, lesando a população no direito à saúde, um direito essencial constitucionalmente protegido.”

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