O PCP, afirma, “não pode deixar de manifestar estranheza, na medida em que o mandato, que agora está prestes a terminar, se desenvolveu num tempo em que, ao conjunto dos eleitos da CDU se exigiu um esforço particularmente redobrado, ao nível da gestão da Câmara Municipal, leve agora alguns desses mesmos eleitos a tomarem outra opção”.

Diz o PCP, que apesar do esforço exigido na resposta à pandemia, dos compromissos financeiros de vulto herdados do anterior mandato e da aliança negativa entre o PS e o Movimento Vidigueira Independente, não impediu que os eleitos da CDU na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal, nas Freguesias e os trabalhadores das autarquias procurassem (sem prejuízo de insuficiências) com os limitados meios financeiros disponíveis corresponder aos compromissos eleitorais com a população.

A Comissão Concelhia de Vidigueira do PCP, diz que a rutura de alguns eleitos com o projeto autárquico da CDU que, antes diziam abraçar, está sustentada em projetos e ambições pessoais e interesses particulares, para além dos acordos “por debaixo da mesa” com o PSD e não nos interesses e necessidades das populações.

O PCP termina a nota enviada à imprensa, assegurando que “sem prejuízo de outras tomadas de posição e de esclarecimento, verifica que, aqueles que optaram por romper com o projeto autárquico da CDU, se colocam numa posição contrária aos legítimos interesses da população que os elegeu, retirando-lhes, assim, a confiança política enquanto eleitos da CDU.

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