A CDU considera “incompreensível, até mesmo inadmissível, que na atual situação do país e da região, a Câmara Municipal de Moura não encontre mais nada de relevante para fazer do que uma cerimónia de reconhecimento público ao Governo, simbolizada com a presença da Ministra da área social, quando até a ANMP denunciou o incumprimento do compromisso por parte do governo do pagamento aos municípios das verbas gastas em despesas Covid que totalizam a nível nacional 156 milhões de euros”.

Os eleitos da CDU frisam que participaram na cerimónia por entenderem “ser de valorizar o papel de todos aqueles que empenhadamente se envolveram no combate à Pandemia, pessoas ou instituições, assim como solidarizar-se com todos os que foram vítimas”, mas recordam que:

·         Muitos serviços de urgência não estão a conseguir dar as respostas necessárias;

·         O custo de vida está em crescendo, sem que se vejam do lado do Governo medidas de apoio às famílias e às MPME;

·         O maior aeroporto nacional, de um país em que o turismo tem grande importância, está a colapsar;

·         Grandes incertezas pairam sobre o regadio no concelho de Moura;

·         As entidades públicas aumentam as limitações à atividade agrícola, à utilização do território e a vida das comunidades rurais no concelho de Moura, por conta de alterações na gestão da Rede Natura;

·         A fábrica de produção de baterias anunciada para se instalar em Moura, que já contou com o apadrinhamento de um ministro do ambiente do PS, é consecutivamente adiada, agora para novembro.

Os comunistas consideram “ziguezagueante” a postura do executivo municipal “que ataca ministros, quando são apertados porque o Governo toma decisões contrárias aos interesses do concelho de Moura, mas logo de seguida, para garantir o vínculo à sua família partidária, desdobram-se em convites aos mesmos ministros e cerimónias de agradecimento”.

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