José Luís Carneiro quer valorização estratégica do Aeroporto de Beja
O governo tem falhado na resposta às prioridades fundamentais dos portugueses e apontou como exemplo, no caso concreto do Baixo Alentejo, a valorização estratégica do Aeroporto de Beja, a par das acessibilidades rodoviárias e ferroviárias. A critica foi deixada, aos jornalistas, por José Luís Carneiro, secretário-geral do Partido Socialista que veio, ontem à tarde, a Beja, participar na apresentação pública dos cabeças de lista do PS às câmaras do Baixo Alentejo, nas eleições autárquicas de 12 de outubro.

Já no discurso, perante uma plateia constituída por candidatos, militantes e simpatizantes do PS, José Luís Carneiro defendeu que o Aeroporto de Beja deve ser visto como uma infraestrutura aeroportuária complementar ao Aeroporto de Lisboa e ao futuro Aeroporto de Alcochete. No capítulo da saúde, comprometeu-se com a segunda fase do Hospital de Beja.
José Luís Carneiro afirmou que os autarcas socialistas continuam a ser "merecedores da confiança das pessoas" porque assumem as "prioridades certas" nomeadamente a nível da habitação, saúde, escola pública, cultura e património, investigação e ciência, transportes, mobilidade e qualidade do espaço público. Neste tempo que antecede as eleições, pediu "empenho" e uma aposta no contacto direto com as pessoas, "rua a rua, porta a porta, lugar a lugar" para a divulgação dos valores, das causas e dos princípios do Partido Socialista.
Nelson Brito, presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS e cabeça de lista em Aljustrel, defendeu que quando os socialistas voltarem ao governo têm de fazer aquilo que dizem quando são oposição e apontou a defesa do Baixo Alentejo como prioridade.
Nelson Brito enalteceu a ligação dos candidatos socialistas às suas terras, assim como, a defesa que fazem dos valores de Abril e a recusa de discursos de "ódio, fundamentalistas e populistas."
Paulo Arsénio, presidente da Concelhia de Beja do PS e recandidato à autarquia bejense, afirmou que com o PS as terras “transformam-se mesmo” porque "há trabalho feito”. O presidente/candidato destacou ainda aquilo que, na sua opinião, diferencia os autarcas do PS: vão procurar soluções para os problemas dos territórios e não ficam num canto a chorar e a protestar.
Nas câmaras onde os autarcas não atingiram a limitação de mandatos a aposta do PS passa pelas respetivas recandidaturas (Alvito-José Efigénio, Beja-Paulo Arsénio, Castro Verde-António José Brito, Ferreira do Alentejo-Pita Ameixa, Mértola-Mário Tomé, Moura-Álvaro Azedo, Odemira-Hélder Guerreiro e Ourique-Marcelo Guerreiro).
Em Aljustrel, embora esteja a cumprir um primeiro mandato, Carlos Teles não se mostrou disponível e Nelson Brito é a aposta.
Em Almodôvar, António Bota atingiu a limitação de mandatos e avança com Ana Carmo. Para conquistar Cuba, o PS aposta em Francisco Orelha, em Barrancos, Bela Filipe, em Serpa, Francisco Picareta e em Vidigueira, Ricardo Bonito.