No documento é afirmado que “as Instituições de Ensino Superior (IES) portuguesas acolhem, todos os anos, milhares de estudantes oriundos dos mais diversos países” espaços onde se cruzam “culturas, religiões, línguas e vivências distintas”, uma “riqueza de experiências” que oferece aos estudantes uma “oportunidade ímpar de contacto com outras realidades e perspetivas, fomentando a formação de cidadãos críticos, solidários e conscientes do contexto global em que se inserem.”

De acordo com o CRUP e o CCISP “o conhecimento, o diálogo intercultural e a convivência que caracterizam a vida académica são pilares essenciais para a construção da paz” e as Instituições de Ensino Superior são, e continuarão a ser, “espaços onde se cultiva a compreensão mútua, o respeito pela diversidade e a cooperação entre os povos.”

O CRUP e o CCISP afirmam que “é com profunda preocupação que assistimos à escalada da violência em Gaza e noutras regiões, ao sofrimento humano que dela decorre e à erosão de valores que deveriam unir a comunidade internacional. A tragédia no Médio Oriente interpela-nos a todos."

As IES portuguesas reafirmam o seu “firme compromisso com os princípios da dignidade humana, da solidariedade, da paz e do respeito pelo direito internacional” e afirmam acreditar que “o espírito de abertura e diálogo que promovemos diariamente nas nossas instituições possa, a seu tempo, contribuir para um futuro mais justo, pacífico e seguro para todos.”

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Too little, too late. Mas melhor que nada.

Miguel Prudencio

06/08/2025

Bem tarde vem está preocupação? E que acção decorre da preocupação? Só lamento? É pouco, muito pouco para instituição que deveria ser bastião da capacidade crítica, de antecipação do óbvio e mitigação de consequências

Ana Sebastião

06/08/2025

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