Greve no Terminal XXI do Porto de Sines tem "consequências financeiras graves" - PSA
A greve parcial dos trabalhadores da PSA Sines e Labor Sines, que decorre no Terminal XXI do Porto de Sines, no distrito de Setúbal, está a ter "consequências financeiras graves", disse hoje a operadora do terminal, PSA Sines.
"Face à instabilidade gerada, um dos principais clientes da PSA Sines retirou os seus navios do porto de Sines, transferindo operações para outros terminais", indicou a empresa, em comunicado.
A PSA Sines destacou que a adesão à greve é "mínima", mas que "o desvio de volumes resultará num impacto financeiro substancial para a empresa, para o emprego de centenas de trabalhadores, bem como para a confiança dos mercados internacional e nacional no Porto de Sines".
A empresa defendeu que tem "cumprido integralmente os aumentos salariais acordados e mantém-se em diálogo construtivo com o Sindicato XXI, com quem assinou recentemente um acordo de entendimento e criou um grupo de trabalho dedicado à revisão de horários".
Além disso, considerou que "o processo negocial deve decorrer num ambiente livre de pressões externas ou de paralisações em curso, para que seja possível continuar a trabalhar em soluções equilibradas e responsáveis, que protejam os trabalhadores e assegurem a competitividade do porto".
A greve parcial, convocada pelo SIEAP, que começou no dia 22 de setembro e abrange as duas primeiras e duas últimas horas de cada turno, prolonga-se até à próxima sexta-feira, totalizando uma paragem diária de 12 horas no Terminal XXI do Porto de Sines.
Este período de greve – a terceira paralisação convocada desde maio -, tem como objetivo reivindicar a melhoria das condições laborais, como a evolução das carreiras e o horário de trabalho.
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