Na exposição, "o público poderá rever o ano de 2022 através das histórias que estas personagens nos contam, no salão de honra da Casa da Imprensa", lê-se em comunicado.

De acordo com o presidente da Casa da Imprensa, o jornalista António Borga, esta exposição de Luís Afonso inaugura uma nova iniciativa da associação, de acolher anualmente um salão dedicado ao cartoon, "para promover este importante género jornalístico".

No caso da exposição de Luís Afonso, estará exposto o trabalho que o autor faz regularmente na imprensa portuguesa, nos jornais Público, A Bola e Jornal de Negócios e na RTP, com o cartoon animado A Mosca.

Durante o tempo da exposição, que ficará patente até 17 de fevereiro, está prevista ainda uma sessão de leitura dos livros de ficção que Luís Afonso publicou na abysmo, e "um evento de encerramento, onde dois conterrâneos seus, Luís Pedro Nunes e Rui Cardoso Martins, tentarão dissecar a complexa personalidade do autor".

Depois de Lisboa, esta exposição deverá ser apresentada também no Porto, em data e local a anunciar.

Luís Afonso, que nasceu em 1965 em Aljustrel, soma vários prémios com o trabalho de cartoon e desenho de humor, ao qual se dedica em exclusivo desde os anos 1990.

Entre as distinções estão o Prémio Nacional de Cartoon e o Prémio Nacional Humor de Imprensa.

A par do desenho, já coligido em vários volumes, Luís Afonso publicou também ficção, em obras como "O comboio das cinco", "A morte de A a Z", editados pela abysmo, e o recente "O chef", que saiu em dezembro pela Relógio d'Água.


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