Nelson Brito começa por afirmar que “vivemos num tempo complexo em que o Mundo, Portugal e o Baixo Alentejo, procuram responder, num contexto de grande incerteza, a um conjunto de desafios globais que colocam grande pressão sobre as sociedades e, em particular, sobre as políticas públicas”

Nesse sentido, o deputado socialista defende que “é indispensável colocar o investimento público ao serviço desta mudança de paradigma, contribuindo, caso a sua aplicação seja feita de forma escrupulosa, para uma região melhor para se viver e em que, finalmente, se concretize a adiada coesão económica, social e territorial do Baixo Alentejo relativamente ao todo nacional.”

Para Nelson Brito “é urgente dotar a região de melhores condições de saúde, visto que se trata de um direito fundamental e requisito crítico para a fixação e atração de nova população, evidência que ficou ainda mais explicitada após dois anos de resposta do Serviço Nacional de Saúde à situação pandémica, em todo o território nacional.”

De acordo com o deputado “é absolutamente prioritário avançar com a construção imediata da segunda fase do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, revisitando o projeto e garantindo instrumento de financiamento no âmbito do Orçamento do Estado e dos instrumentos financeiros comunitários, para a sua implementação.”

Deverá ainda, segundo Nelson Brito haver um esforço de atração para o Baixo Alentejo de mais médicos de saúde pública, especialistas no âmbito dos cuidados de saúde primários de medicina geral ou familiar e ainda especialistas na área hospitalar, promovendo modelos de atração criativos e inovadores, de forma a conseguir fixar estes clínicos (por exemplo, uma versão atualizada do modelo de “médicos à província”).

Relativamente ao Centro de Respostas Integradas distrital, havendo um protocolo entre o Município de Beja e a Administração Regional de Saúde para cedência de terreno e havendo financiamento garantido para o efeito,  Nelson Brito considera que é “importante que seja elaborado o projeto de arquitetura e especialidades, cabimentando o mesmo no presente Orçamento do Estado, para lançamento do subsequente concurso público.”

Finalmente Nelson Brito diz que se deve igualmente incrementar “o investimento em cuidados paliativos, melhorar as respostas ao nível da saúde mental e aumentar a rede de cuidados continuados"

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.