“Estamos com 31 doentes no serviço de internamento ‘covid’ e seis na Unidade de Cuidados Intensivos”, explicou à agência Lusa a presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), Catarina Filipe. A mesma responsável indicou também que está a ser preparada “a reversão dos serviços para, a breve trecho, transformar a medicina B em serviço de medicina normal”.

Catarina Filipe revelou que a capacidade de internamento para doentes infetados com covid-19 vai passar de 125 para 41 camas no Hospital do Litoral Alentejano, que serve uma população de cerca de 100 mil habitantes.

Este alívio no número de camas ‘covid’ significa que “já não estamos a ter tanta pressão no internamento” daquele tipo de doentes no HLA, “o que nos dá algum alento”, afirmou, frisando que, nesta fase, a ULSLA vai “apostar em manter pelo menos 41 camas de internamento ‘covid’”.

“Com a libertação das camas para a medicina interna e de alguns recursos humanos, acreditamos, em breve, retomar a atividade assistencial, nomeadamente a cirurgia de ambulatório e a cirurgia programada que tinha sido muito afetada devido à mobilização de recursos humanos para os serviços ‘covid’”, adiantou.

Com a redução de camas no internamento destinado aos doentes com covid-19, Catarina Filipe estima que, já durante o próximo mês, seja retomada “inicialmente a cirurgia de ambulatório”, mas “depois também a cirurgia programada” no HLA.

Quanto às consultas, entretanto canceladas devido à pressão causada pelo internamento de doentes ‘covid’, a responsável disse “acreditar que, a partir de março, seja possível retomar a atividade” de medicina interna “que foi a mais afetada”.

 

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