Foto: O ATUAL

António José Brito, presidente da autarquia castrense, não esconde que o Orçamento, "em certa medida, é afetado pela escassa ambição do Governo" na transferência de recursos financeiros para as autarquias locais através do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF), ainda assim, mostra-se confiante que a câmara vai continuar a ser capaz de “fortalecer o compromisso e a exigência no serviço público prestado aos cidadãos" do concelho”.

"Em 2026, no caso da Câmara de Castro Verde, registamos um aumento irrelevante de 2,8% nas transferências do Orçamento de Estado. É, de longe, o mais baixo dos últimos 10 anos", revela o autarca, adiantando que o município "receberá em 2026 apenas mais  352.015 euros do que em 2025", o que representa um aumento de pouco mais de  29.000 mil euros por mês". Um aumento que o autarca considera “tão fraco” que poderá conter a ambição da autarquia para alguns projetos.

Por outro lado, no quadro dos fundos comunitários, António José Brito revela que "depois do significativo atraso na operacionalização do programa Alentejo 2030, há agora uma 'vigilância apertada' da Autoridade de Gestão, naturalmente imposta pelo Governo, quanto à necessidade de rápida execução". 

"Obviamente, por um lado, essa imposição é desafiante, mas, noutro sentido, pode limitar a concretização de investimentos, porque exige muita maturidade nos projetos", alerta o autarca, confiante que Castro Verde "tem condições para um bom desempenho" neste âmbito.

Os documentos das Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2026 vão ser apreciados e votados na Assembleia Municipal de Castro Verde marcada para o dia 16 de dezembro.

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