Trata-se de um espetáculo de dança com música ao vivo que conta com 69 intérpretes, com idades compreendidas entre os 14 e os 85 anos.

Este espetáculo resulta de um processo de criação coletiva desenvolvido com os participantes dos vários grupos da rede Dança Maior — rede implementada nas diversas freguesias do concelho de Serpa, junto da população sénior — e resultado final do projeto MAIOR.

No seu processo de criação, “Quantos corpos tem o tempo” procurou desafiar as memórias, as vontades, os desejos, as capacidades e as limitações de uma amostra representativa de um lugar, de um tempo e de uma comunidade, para — ainda que momentaneamente — as tornar maiores.  

Para a criação desta obra coreográfica comunitária contribuiu ainda o ciclo de palestras realizado no Musibéria, no qual participaram o astrofísico José Afonso, os filósofos André Barata e José Gil, os professores Amélia Bentes, Vítor Garcia, Maria José Fazenda, Sofia Neuparth, Marta Guerreiro e o coreógrafo Pedro Ramos.

Conta com a direção e coreografia de Íris Ferreira, o apoio à direção e à coreografia de Amélia Bentes e a assistência à direção de Maria Ventura de Paula, incorporando ainda no seu elenco, para além dos participantes da rede Dança Maior, elementos do Laboratório de Dança Contemporânea do Musibéria. A criação musical é da responsabilidade de João Diogo Leitão e conta com a interpretação musical, ao vivo, de um ensemble da Sociedade Filarmónica de Serpa.

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