A iniciativa decorreu nos antigos celeiros da EPAC, já requalificados e dando origem à Estação Biológica de Mértola, um momento, que para o município “marcou ainda o início da afirmação desta Estação como polo centralizador de cooperação regional e nacional.”

Na sua intervenção, o autarca de Mértola, Mário Tomé, apontou como exemplos, para justificar a necessidade de uma cooperação regional e transfronteiriça efetiva, de forma a diluir assimetrias territoriais persistente, a importância de existir uma “harmonização das acessibilidades e mobilidade transfronteiriças (algo que o município de Mértola está a executar com fundos próprios na requalificação da ligação rodoviária Mértola - Pomarão num projeto que ronda os 6 Milhões de Euros)” assim como “a necessária Navegabilidade do Rio Guadiana até Mértola, que embora com o projeto em execução, é há muito esperada e abrirá possibilidades de investimento em matéria de turismo náutico e de natureza com um cariz verdadeiramente diferenciador para a região, a gestão partilhada e efetiva do recurso Água com ponderação e responsabilidade, dada a sua escassez na região mas em particular no concelho de Mértola) e por último a criação do Geoparque Ibéria, o primeiro geoparque transfronteiriço UNESCO no mundo.”

Recorde-se que a ministra do Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça Carvalho, também se deslocou a Mértola para participar, à margem do evento, num encontro bilateral com o presidente da Junta da Andaluzia, com o objetivo de abordar o reforço da cooperação entre as regiões do Alentejo, do Algarve e da Andaluzia, com especial enfoque na gestão dos recursos hídricos, na conservação da biodiversidade e na área da energia.

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