Carta de alforria da escrava Águeda

O presente documento foi retirado do livro de escrituras do Cartório Notarial de Odemira (2º Oficio) e consta de uma carta de alforria doada por João Ribeiro, cunhado e herdeiro do Doutor Pedro Garcia Moreno, Comendador da Matriz de Santa Maria da vila de Odemira.

Nesta escritura, a escrava Águeda é libertada após a entrega da quantia de setenta mil reis; quantia pela qual foi avaliada perante o Juiz de Fora Ambrósio da Silva Martins, após a morte do Doutor Pedro Garcia Moreno. A referida quantia foi entregue por Manuel Raposo Pessanha e serviu para o pagamento de dívidas deixadas pelo Doutor Pedro Garcia Moreno após a sua morte. “Pela qual quantia ele João Ribeiro lhe dava liberdade e alforria para todo o sempre”.

A presente escritura foi realizada no dia 30 de Abril de 1694 pelo tabelião António Martins Varela, escrivão do Público, Judicial e Notas da vila da Odemira e seu termo. Foram testemunhas: Pedro Anes, cerieiro; Sebastião Gonçalves, oficial de sapateiro e Bartolomeu Rebelo, meirinho.

Os livros de escrituras do Cartório Notarial de Odemira (2.º ofício) encontram-se disponíveis para consulta presencial no Arquivo Distrital de Beja, podendo serem consultadas as descrições arquivísticas em https://digitarq.adbja.arquivos.pt/details?id=1035967

 

CRÉDITOS DE IMAGEM

Título: Carta de alforria da escrava Águeda

Cota: D1.E36.P05.Cx.0001

Código de referência: PT/ADBJA/NOT/CNODM2/001/0002

Imagem cedida pelo Arquivo Distrital de Beja

Direção: Anita Tinoco

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