Esta doença afeta ruminantes, particularmente os bovinos e os cervídeos selvagens, estando entre os principais sintomas febre e falta de apetite, lesões na mucosa da boca, produção excessiva de saliva e dificuldade em engolir.

A área afetada compreende um raio de 150 quilómetros em torno do foco, restringindo os movimentos, com destino a outro Estado-membro, de animais provenientes das explorações que estão localizadas nessas mesmas áreas.

De acordo com um edital da DGAV, a área afetada vai abranger assim, em Portugal, alguns concelhos de Castelo Branco, Santarém, Setúbal, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

A nível nacional, devem ser reforçadas as medidas de higiene das instalações e comunicada à DGAV qualquer suspeita de infeção.

No que se refere aos requisitos para a movimentação nacional de bovinos, ovinos e caprinos provenientes de explorações situadas na área afetada, a DGAV sublinhou que os animais não podem apresentar qualquer suspeita de doença e os de “espécies sensíveis a movimentar para vida” devem ser sujeitos a tratamento inseticida até 14 dias antes da movimentação.

O transporte deve ser realizado, preferencialmente, nas “horas centrais do dia ou da noite”, sendo que os animais devem ser transportados em veículos desinsetizados antes da carga.

Os transportadores têm ainda que possuir um documento que comprove a lavagem, desinfeção e desinsetização dos veículos.

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