“Eu acho que o Chega vai ser sempre um dos vencedores da noite eleitoral, [porque parte] de uma base diferente do ponto de vista autárquico”, afirmou.

André Ventura falava aos jornalistas durante a visita à feira Patrimónios do Sul, em Beja, depois de ter brindado “à vitória no país e em Beja”, com o candidato do partido à presidência desta câmara municipal, David Catita.

“O que eu acho relevante no dia eleitoral, no dia 12, é que haja uma quebra do domínio autárquico, quer por PS, quer por PSD, e que o Chega consiga intrometer-se nesse domínio e assumir esse domínio”, defendeu.

O líder do Chega mostrou-se convicto de que o partido (atualmente sem presidências municipais) “vai ganhar muitas câmaras no sul do país, câmaras à volta de Lisboa, autarquias no norte do país, e isso é que vai fazer a diferença na noite eleitoral”.

O dirigente acusou também o PSD de estar “igual ao PS” e, questionado se os resultados do seu partido poderão prejudicar os sociais-democratas e beneficiar os socialistas na noite das autárquicas, respondeu: “O PSD anda a prejudicar o país há 50 anos.”

Já em declarações aos jornalistas no arranque da visita, André Ventura foi questionado sobre ter faltado a dezenas de reuniões da Assembleia Municipal de Moura, no distrito de Beja, onde foi eleito em 2021.

O líder do Chega não respondeu à questão, dizendo apenas que o partido saiu vencedor neste distrito nas últimas legislativas e vai “voltar a ganhar Beja”, e criticou os jornalistas.

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