A eurodeputada centrou a sua intervenção nas oportunidades que a Transição Digital poderá trazer às regiões de baixa densidade populacional.

Maria da Graça Carvalho, que é natural de Beja, defendeu que a revolução tecnológica em curso, associada à democratização do acesso à Internet de alta qualidade, possibilitada pelo 5G, poderá ser um forte incentivo à deslocalização de trabalhadores e empresas dos grandes centros urbanos para zonas com menor pressão demográfica.

Num mundo em que muitas profissões e atividades poderão ser exercidas à distância, considerou, a possibilidade de trabalhar num local diferente, mais próximo da natureza, com níveis de qualidade do ar incomparavelmente melhores do que os dos centros urbanos, sem trânsito e com preços mais competitivos, nomeadamente nas rendas, será uma perspetiva aliciante para muitos.

“Porque não trabalhar no Alentejo como quem trabalha no Centro de Londres?”, questionou.

Justino Engana, em representação do “O Atual”, alertou para a questão da criação de infraestruturas na região, que permitam o acesso a essa “nova era digital”, dando como exemplo que quando já se fala na nova rede de 5 G, há partes do território que continuam sem cobertura de internet.  

A professora Carla Aleixo, do Agrupamento de Escolas da Vidigueira, destacou o papel das novas tecnologias nos processos de aprendizagem, dando como exemplo a resposta que toda a comunidade escolar está a dar neste tempo de pandemia.

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