De acordo com os promotores do protesto a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) está a adiar o processo negocial do CCT dos trabalhadores das IPSS para 2025, invocando atrasos do Governo nos protocolos de cooperação, por isso, garantem que não podem aceitar a desvalorização do trabalho, nem “horários desregulados e sobrecarregados.”

Segundo os sindicatos a CNIS e o Governo têm de assumir as suas responsabilidades e investir nos trabalhadores das IPSS.

É ainda afirmado que “em 2025, trabalhadores com mais de 20 anos de antiguidade recebem pouco mais do que o Salário Mínimo Nacional, a escassez de trabalhadores neste sector obriga a que um trabalhador faça o trabalho de dois e horários precários e longos refletem-se diretamente nos cuidados prestados”.

A urgente negociação do Contrato Coletivo de Trabalho, a valorização das carreiras e profissões dos trabalhadores das IPSS, o aumento significativo dos salários, as 35 horas de trabalho semanal para todos, o direito à conciliação dos horários de trabalho com a vida familiar e o fim da discriminação salarial dos educadores de infância em Creche são as principais revindicações. 

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