De acordo com o estudo “O que nos dizem os Censos 2021 sobre dinâmicas territoriais”, apresentado, na última quarta-feira, no Instituto Nacional de Estatística (INE), em Lisboa, os municípios de Lisboa e do Porto tiveram decréscimos populacionais, de -1,25% e -2,44%, respetivamente, entre 2011 e 2021.

Na AML, surgiram alguns municípios com aumentos populacionais superiores a 5%, nomeadamente Mafra (+12,82%), Palmela (+9,58%), Alcochete (+8,96%), Montijo (+8,71), Sesimbra (+5,83) e Seixal (+5,21%), enquanto na região algarvia destacaram-se aumentos em Vila do Bispo (+8,73%), Albufeira (+8,17), Lagos (+7,87%), Portimão (+7,61), São Brás de Alportel (+5,50%) e Tavira (+5,18%).

Da sub-região do Cávado surge o município de Braga (+6,52%) e, no Alentejo Litoral, surge o município de Odemira (+13,32%), que apresenta o valor mais elevado do país.

Na Área Metropolitana do Porto, apenas os municípios de São João da Madeira, Vila do Conde, Póvoa do Varzim, Valongo e Vila Nova de Gaia tiveram aumentos populacionais na ultima década, mas com valores inferiores a 2%.

Em 12 das 25 sub-regiões NUTS III (entidades intermunicipais e as duas regiões autónomas), maioritariamente no interior do país, registaram-se taxas de variação negativas da população em todos os municípios.

Barrancos (-21,59%), no Baixo Alentejo, Tabuaço (-20,72%) e Torre de Moncorvo (-20,37%), ambos na sub-região do Douro, e Nisa, no Alto Alentejo (-20,11%), perderam, na última década, cerca de 20% da sua população.

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