No caso de Beja, foi afirmado que se multiplicam “os casos de utentes sem médico de família, assim como, o encerramento de muitas extensões de saúde nas freguesias rurais” e que o” Hospital de São Paulo, atualmente de gestão privada, não tem profissionais de saúde suficientes para assegurar o atendimento permanente no serviço de urgência e perde vagas nas suas unidades de cuidados continuados.”

Foi ainda dito que o Serviço de Urgência Básica de Castro Verde, que abrange os concelhos de Castro Verde, Ourique, Mértola e Almodôvar e Aljustrel, “a funcionar em instalações desadequadas e também com falta de profissionais de saúde não consegue preencher as escalas estando muitas vezes encerrado”, quanto ao Hospital de Beja tem sido “sucessivamente adiada a construção da 2ª fase por falta de financiamento o que degrada as condições de prestação de cuidados levando muitos utentes a serem atendidos em contentores.”

Nesta concentração foi aprovada por unanimidade a aclamação uma resolução onde são feitas várias exigências ao governo, destaque para “o investimento e financiamento necessários para que as unidades do SNS possam cumprir a sua função e assim garantir a prestação de cuidados com segurança e qualidade, assim como a valorização profissional e salarial de todos os trabalhadores do SNS”.
O documento exige ainda “o fim do encerramento e a reabertura de valências e equipamentos de saúde, o imediato investimento necessário para construção da 2ª fase (ampliação e remodelação) do Hospital José Joaquim Fernandes permitindo dotá-lo de um novo edifício que contemple além de outras valências, um novo bloco operatório, um novo serviço de consultas externas e um novo serviço de urgências.”

A melhoria das instalações atuais, com aquisição de equipamentos de diagnóstico, em particular a ressonância magnética nuclear, acelerando os procedimentos para colmatar a inexistência desta importante valência, a reversão do Hospital de São Paulo, em Serpa, para a esfera pública, mantendo o normal funcionamento do serviço de urgências e restantes valências, o reforço dos cuidados de saúde primários, continuados e paliativos e o fim da promiscuidade entre o SNS e o setor privado, terminando com as parcerias público-privado são outras reivindicação que estão contempladas na Resolução aprovada.

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