"Esta exposição é uma mostra do inventário, parcial e incompleto, de resistentes antifascistas do concelho de Serpa, que contribuíram de diversas formas e em diferentes momentos para a luta que a maioria do povo português travou contra a ditadura fascista que, durante quase meio século oprimiu Portugal e que foi derrubada pela Revolução de Abril em 1974, abrindo caminho à liberdade, democracia e desenvolvimento", refere o município.

A União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), num quadro de cooperação com a Câmara Municipal de Serpa, procedeu ao levantamento, no Registo Geral dos Presos, do arquivo da extinta PIDE/DGS, à guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT), dos nomes de resistentes naturais do concelho de Serpa.

O município explica que a lista "não é, evidentemente, exaustiva, havendo muitos resistentes antifascistas do concelho de Serpa que não constam da listagem – seja por não terem sido presos, seja por os seus registos figurarem, possivelmente, noutros arquivos. À medida que forem avançando novas investigações, algumas delas em curso, a lista tornar-se-á mais completa".

Além de "trabalhadores" e "trabalhadores rurais", diversas outras profissões estão presentes na listagem dos resistentes antifascistas serpenses.

A 14.ª edição da Feira Histórica de Serpa decorre até amanhã.