“Estamos a falar de uma paralisação que vai abranger várias regiões do país e que se vai iniciar logo no dia 24 às 00:00 e terá como término o dia 2 de janeiro, ao final do dia. Praticamente uma semana em que, na maior parte das zonas, não haverá serviço de assistência em viagem”, avançou, em declarações à Lusa, Vítor Lima do movimento União Nacional dos Rebocadores.

Até ao momento, conforme adiantou, perto de 250 empresas já garantiram que se vão juntar à paralisação, mas este número pode ainda aumentar até sexta-feira.

Em causa está a crise financeira que afeta as empresas de pronto-socorro, com tabelas de preços inalteradas há mais de 20 anos.

“Reivindicamos a melhoria das tabelas, do preço por quilómetro, bem como tabelas únicas para todas as empresas”, disse Vitor Lima, exemplificando que existem rebocadores a fazer serviços num raio de até 40 quilómetros por 20 euros.

Situação que, conjugada com o aumento do preço dos combustíveis, não permite que as empresas continuem no ativo, apontou.

De acordo com a União Nacional dos Rebocadores, as empresas de assistência em viagem têm “ignorado por completo” as queixas do setor, apesar de terem sido contactadas por diversos meios, como através de cartas ou ‘e-mails’.

“Acham que é um movimento sem ação ou futuro, mas enganam-se. Vamos paralisar o país […]. Enquanto não tivemos um parecer positivo, enquanto não nos sentarmos à mesa para chegar a valores dignos para todo o setor, vamos manter esta luta”, assegurou Vitor Lima à Lusa.

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