Em comunicado, o PSD de Almodôvar alegou que no processamento dos vencimentos dos trabalhadores desta união de freguesias “foi detetado um prejuízo […] de cerca de 10 mil euros”.

“Há funcionários que receberam a mais e que vão ter de devolver esse dinheiro, como há funcionários que também receberam a menos aos quais a UFAGP vai ter de pagar”, explicou à agência Lusa Diogo Lança, deputado do PSD na assembleia de freguesia.

Segundo este responsável, o erro diz respeito ao período entre janeiro e julho deste ano, tendo sido revelado pela própria tesoureira da UFAGP na última reunião da assembleia de freguesia, realizada em 25 de setembro.

“A justificação que nos deram é que houve um problema de 'software'”, disse Diogo Lança.

A par desta situação, no comunicado, o PSD aludiu ainda a “um conjunto de situações menos claras que têm acontecido neste mandato” na união de freguesias.

Em causa está, segundo os sociais-democratas, a adjudicação de algumas obras, “com ajustes diretos sem estarem sujeitos a concorrência, faturação apresentada em discordância com as adjudicações, despachos do presidente sem informação sobre a realização dos trabalhos e sua conformidade”.

“Assim se têm realizado despesas correntes que estrangulam qualquer administração que se queira fazer noutras áreas, o que se traduz numa verdadeira obra de má gestão e má utilização dos dinheiros públicos”, lê-se no comunicado.

Estas situações levaram o PSD a questionar se os membros do executivo “têm condições para continuarem a exercer os seus cargos” e a anunciar que vai entregar “todos os processos” ao Ministério Público.

A Lusa tentou por diversas vezes contactar o presidente da UFAGP, o socialista Domingos Guerreiro, mas sem sucesso.

 

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