Afirmam os vereadores da CDU que o “Executivo PS na Câmara de Beja promove precariedade laboral quando, enquanto entidade pública, deveria ser um exemplo na criação de emprego que verdadeiramente combata a precariedade, que valorize os salários, que melhore o equilíbrio entre a vida profissional, familiar e pessoal.”

Para os vereadores da CDU esta postura dos eleitos do PS, surge “em consonância, como sempre, com o eleito do PSD/Beja Consegue” que “adotam na sua ação, medidas que colocam em causa o cumprimento, os objetivos e o direito dos trabalhadores a um emprego digno, com uma remuneração justa, segurança e proteção social.”

Segundo os vereadores da CDU “é exemplo contrário a estes princípios o sistemático recurso, para suprimir necessidades permanentes do município, a contratualização de empresas externas, que regra geral recorrem no relacionamento com os seus trabalhadores a contratos precários, pagos à hora por valores que muitas vezes não ultrapassam os 3,5 euros.”

É ainda acrescentado que “um desses contratos, no valor de 370 mil euros, destinado ao serviço de Higiene Urbana, mereceu o voto contra dos Vereadores CDU, com o argumento que estão em causa necessidades permanentes do município neste serviço, e como tal o que deveria ser implementado era uma política de contratação de trabalhadores para suprir essas necessidades e a quem seja garantido emprego estável e com direitos, fazendo com que a cada posto de trabalho efetivo corresponda um vínculo de trabalho permanente.”

Os eleitos da CDU admitem que “há necessidades de contratação de mais trabalhadores por parte do município para a área de higiene urbana”, revelam que “têm chamado a atenção para este problema" e que “desde o início do mandato que defendem a abertura de concurso para contratação de mais trabalhadores, com vínculo à Câmara Municipal de Beja, sem desigualdades remuneratórias e de horários.”

Os eleitos da CDU no município de Beja garantem que vão continuar a “bater-se na defesa dos trabalhadores e dos seus direitos, pela melhoria na prestação do serviço às populações, denunciando o recurso a práticas que em nada contribuem para assegurar os direitos dos trabalhadores, não respeitando sequer os princípios que o Partido Socialista propala em torno da denominada Agenda do Trabalho Digno.”

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