Pedro do Carmo considera que “o quadro de miséria retratado pelos passageiros do transporte ferroviário entre Lisboa e Beja suscita a maior preocupação e indignação, por não observar mínimos de respeito pelos cidadãos que acedem à oferta da CP”.

O deputado socialista aponta os exemplos de “composições que serão o refugo porque as que eram utilizadas entre Lisboa e Évora foram desviadas para a Beira Baixa, na sequência do acidente com o Intercidades no Fundão” e de “automotoras alternativas em uso, sem ar condicionado, sem conforto e mais lentas, num período em que se registam as mais altas temperaturas do ano muito acima dos 30 graus”.

Pedro do Carmo realça, também, um “episódio relatado de atraso do transporte, devido a uma imobilização forçada na Casa Branca depois do transbordo, porque o maquinista ficou retido no elevador da estação e não existe alternativa de condução do transporte até que o homem fosse libertado da inusitada cárcere do equipamento da plataforma”.

“Ao longo dos anos, o transporte ferroviário não mereceu a atenção e a aposta que mereceria por ter um potencial de sustentabilidade e rapidez superior a outras alternativas, sendo o distrito de Beja vítima de insuficientes investimentos estruturais
nesta matéria”, aponta o deputado. Reconhecendo que “não há soluções milagrosas”, defende, contudo, que “há um caminho que tem de ser feito e mínimos de respeito pelos baixo alentejanos que têm de ser observados”.

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