Dizem os comunistas, que “pela sua posição entre Lisboa e o Algarve, o aeroporto de Beja assume no atual quadro uma importância estratégica para o País, para toda a Região do Alentejo e para o seu desenvolvimento”, considerando urgente o aproveitamento e funcionamento regular do aeroporto de Beja nas suas diversas dimensões e potencialidades.

Para a DRA do PCP, a utilização do Aeroporto Internacional de Beja, um dos 4 de que Portugal dispõe no território Continental, importante ativo do País, deve ser equacionada com urgência no quadro do sistema aeroportuário do Continente. A sua utilização esporádica para responder a situações de emergência/urgência, desde a já longínqua Expo de Lisboa até à ao recente transporte das vacinas Covid 19 têm comprovado a justeza da defesa que o PCP,  tem assumido nas diversas instituições  e estruturas onde intervêm entre outros  o Município de Beja, a CIMBAL  e o Conselho da Região cujos estudos sempre demonstraram a sua viabilidade económica e a sua necessidade como vetor estratégico de desenvolvimento para todo o Alentejo e também para o Algarve.

A utilização do Aeroporto de Beja, para o PCP, não substitui a necessidade de construção de um novo Aeroporto Internacional no Campo de tiro de Alcochete, mas contribuirá para a incontornável eletrificação e modernização da linha do Alentejo e o recurso a material circulante moderno e rápido bem como com a requalificação da rede viária. Uma utilização que não pode estar dependente dos interesses da multinacional VINCI, mas sim para responder às necessidades do País.

Sobre a Linha do Alentejo, diz o PCP, que “a eletrificação e modernização deve constituir uma prioridade imediata como pilar essencial de um sistema ferroviário para ligações nacionais e internacionais por forma a assegurar as respetivas ligações rápidas a Lisboa e a Faro, ao Porto de Sines e à Estremadura Espanhola (com as plataformas logísticas necessárias) – com as suas ligações ao Aeroporto e à linha de alta velocidade que deverá ligar Lisboa a Madrid e o interface com a rede viária”.

A DRA do PCP, considera ainda que a utilização do Aeroporto de Beja e a eletrificação e modernização de toda a linha do Alentejo entre Casa Branca e Ourique é tanto mais urgente quanto é sabido que Alqueva começa a exigir a existência da rede de frio há muito equacionada para o Aeroporto, a necessidade de uma Plataforma Logística que apoie e de suporte a atividade económica que tire partido de todas as potencialidades produtivas existentes quer em Beja, quer na Região.

O PCP considera que, atualmente, dispondo dos recursos financeiros, nos anunciados milhares de milhões de euros de euros para investimentos provenientes de fundos comunitários, a concretização destes projetos estratégicos  que há muito, o País e a Região reclamam e o PCP nas diversas instituições tem proposto e exigido, não serão aceitáveis, nem compreensíveis, mais adiamentos que inviabilizem a concretização destas tão antigas aspirações de todo o Povo do Alentejo.

A DRA do PCP, termina reafirmando a disponibilidade dos Comunistas para a convergência de esforços com todos os sectores democráticos da sociedade Alentejana, empenhados na defesa dos seus direitos e legitimas aspirações – trabalhadores, empresários de todos os sectores de atividade, técnicos, investigadores e académicos - apela a que se ponha termo às promessas sempre afirmadas em vésperas de eleições mas sempre esquecidas no dia seguinte à realização das mesmas.

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