No comunicado o PCP começa por afirmar que “no passado dia 15 de Março (a sete meses das próximas eleições autárquicas) realizou-se uma Assembleia Geral da empresa Águas Públicas do Alentejo, que elegeu os novos órgãos sociais, mantendo a existência de uma comissão executiva e elegendo um eleito do PS na Assembleia Municipal de Alvito como administrador executivo, em representação dos municípios, designado pela AMGAP que é presidida por Luís Dias, presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas.”

Depois recorda que “há precisamente 4 anos, o mesmo Luís Dias sobre a eleição de um administrador executivo indicado pela AMGAP referia que “... se estão a violar valores, a boa gestão e a ética de concordância política... a administração pública está sujeita a critérios de despesa... e o timing para tais decisões é o mais errado possível, pois estamos a 7 de meses de eleições autárquicas e que tais decisões vão vincular as novas equipas durante 2 ano e meio... havendo aqui uma colocação partidária.” e que a Federação do Baixo Alentejo do PS manifestava na mesma ocasião, em nota de imprensa, a sua "indignação e discordância perante a proposta de reorganização dos corpos sociais da AMGAP- Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública apresentada pela maioria de municípios da CDU".

Diz o PCP que, na altura, segundo os socialistas “não havia necessidade de mais nenhum administrador executivo, pois não há falhas executivas e o custo elevado que terá esta opção, encargos anuais superiores a 200 mil euros, leva a encarecer a tarifa, e por conseguinte, a fazer com que o consumidor tenha que pagar mais” e que o PS defendia que “os Baixo Alentejanos não têm de pagar um novo administrador por motivações político-partidárias”.

O PCP recorda ainda que por iniciativa do Partido Socialista foi há 4 anos apresentada uma proposta de moção na Câmara Municipal de Beja em que defendia que se deve “Rejeitar a criação de mais dois cargos executivos no Conselho de Administração da AgdA por significar um aumento de despesa da ordem dos 210.000 euros/ano, sem qualquer necessidade identificada, a ser suportada pelos contribuintes através do tarifário.”

 Devido a estas afirmações, o PCP considera que é caso para dizer, “faz o que eu digo, não faças o que eu faço” e que o “PS como é seu apanágio dá uma pirueta completa na sua opinião sobre este assunto, tendo apenas como móbil o facto de agora o administrador executivo em causa ser um eleito do Partido Socialista. Agora percebe-se bem quem é que tem motivações partidárias.”

A DRA do PCP reafirma o “empenho dos comunistas em desenvolver todos os esforços para assegurar a gestão pública da água, continuando a lutar, contra as investidas do Partido Socialista que a nível da baixa aposta na transformação da água num negócio.”                                                                                                 

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