“Odisseia Nacional” é o título do programa com que o “barco” [teatro] D. Maria II, em Lisboa, “vai de saída” país fora, dizendo “adeus” à Praça do Rossio, como escreve o diretor artístico no documento da programação, enquanto o edifício do teatro estiver a ser alvo de obras que visam torná-lo mais “eficiente e sustentável”, e cujo final está previsto para o primeiro trimestre de 2024, disse à Lusa o presidente do conselho de administração do teatro, Rui Catarino.

Financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), as obras no D. Maria II irão permitir melhorar as condições de trabalho dos funcionários do teatro, assim como de centenas de artistas, e trata-se de uma obra com preocupações de eficiência e sustentabilidade, por forma a que, em 2024, aquele espaço seja “mas verde, mais acessível e confortável, e mais preparado para as próximas décadas”, segundo Rui Catarino.

Inspirado também nas antigas digressões da companhia Amélia Rey Colaço, este programa, como Pedro Penim o caracteriza, surge como algo novo "apenas na “dimensão, envergadura e formato", numa altura em que as produções do teatro "não têm casa”, mas quando “a vontade” de mostrar ao país o que se faz naquele edifício do Rossio, em Lisboa, “já existia desde a sua fundação" e assim se concretiza.

O Baixo Alentejo está no roteiro desta "Odisseia Nacional" com a apresentação de espetáculos em Barrancos, Beja, Mértola, Ourique e Serpa.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.