Partindo da exposição cinematográfica, e em linha com o desafio da igualdade de género, a iniciativa pretende estimular junto do público a discussão de temas tão atuais e diversos como a homossexualidade, travestismo, síndrome de Down, a condição feminina, o corpo e a liberdade de escolha, a identidade de género, a autodeterminação ou o fundamentalismo religioso.

O Ciclo de Cinema começou, ontem, com a exibição do filme “A Outra Margem”, do realizador português Luís Filipe Rocha, e que conta uma história sobre a superação da morte e a tentativa de entendimento do ser humano. Segue-se, hoje, pelas 18.30 horas, a exibição do filme “Timbuktu” de Abderrahmane Sissako, grande vencedor da 40ª edição dos Césares, óscares do cinema francês.

A partir das 21.30 horas, passa o filme “Made in Bangladesh”, de Rubayat Hossain. Baseado em acontecimentos reais, o filme obriga ao confronto entre o modo de vida ocidental e as condições miseráveis daqueles que fazem parte da roupa que vestimos, inundando o espectador de esperança na capacidade de construção de um mundo melhor.

No sábado, a partir das 15.00 horas, vai estar em exibição o filme “Luingui – Os laços sagrados”, de Mahamat- Saleh Haroun, que traz uma história de solidariedade feminina e mostra que só através da união na luta pela dignidade é possível romper com ciclos de silêncio e de injustiça. Segue-se pelas 17.00 horas “Close”, de Lukas Dhont, filme vencedor do Grande Prémio do Júri do Festival de Cinema de Cannes em 2022.

A encerrar o Ciclo de Cinema pela Igualdade, às 21.30 horas é exibido o filme “20 000 Espécies de Abelhas”, de Estibaliz Urresola Solaguren, que acompanha a luta interior de um rapaz de 8 anos pela afirmação da sua identidade sexual e as inquietações inerentes no seu seio familiar.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.