Nesta sessão, vai ser abordada uma tecnologia agroalimentar que valoriza excedentes vegetais, criando produtos alimentares saudáveis e nutritivos.

A ideia é que os participantes tenham oportunidade de aplicar na prática a tecnologia apresentada e confecionar os seus próprios produtos.

Catarina Prista do ISA, é a convidada deste workshop que pretende fazer a transferência de conhecimento acerca do uso da tecnologia de fermentação lática de vegetais, um tipo de fermentação que é realizado por bactérias que fermentam o leite, para obter produtos alimentares apelativos, nutritivos, saudáveis e de conceito clean label, ou seja produzidos com poucos ingredientes e que não possuem aditivos químicos, como corantes, conservantes, e estabilizantes.

Os participantes ficarão a conhecer o projeto FermentedVegAlgae que promove a circularidade no setor hortofrutícola pelo aproveitamento dos seus subprodutos, mas também pela valorização dos recursos marinhos, tendo ainda a possibilidade de aprender a preparar um fermentado à base de couve.

De acordo com o CEBAL “este tipo de inovações torna-se particularmente relevante dado o crescente interesse do consumidor por soluções mais “naturais" em detrimento de alternativas mais processadas.” ´

é ainda recordado que “o setor hortofrutícola gera grandes quantidades de excedentes vegetais ao longo da cadeia produtiva, provenientes do campo, do processamento ou de produtos não conformes, o que acarreta elevados custos ambientais e financeiros.”

Odemira, anfitriã do evento, tem atualmente grande relevo na produção de hortofrutícolas, pelo que “novas estratégias e soluções de valor acrescentado relacionadas com o setor são uma mais valia.”

O workshop “Quem não Arrisca não Petisca: Fermentação de Vegetais” enquadra-se num conjunto de eventos, que decorrem em diferentes locais do Alentejo, e tem como público alvo empresas/empresários e associações do setor, empreendedores, e público em geral.