Foto: O ATUAL

A nova direção iniciou funções com acesso à sede da associação e agora vai dar início a um ciclo de trabalho focado na defesa dos interesses dos agricultores da região.

Uma das primeiras medidas é a realização de uma sessão de esclarecimento dedicada à sanidade animal, com destaque para o surto de língua azul.

O serotipo 8 foi recentemente detetado na Andaluzia, colocando em risco os efetivos pecuários da região e segundo a APROSERPA “a resposta em Portugal tem sido insuficiente, com falta de vacinas e apoios mal definidos, ao contrário do que se verificou em Espanha, onde foram tomadas medidas eficazes e atempadas.”

A APROSERPA reuniu já com o vice-presidente da CCDR Alentejo, com o pelouro da agricultura, e apresentou um conjunto de preocupações prioritárias, nomeadamente o impacto crescente da língua azul (com serotipo 8 já detetado na Andaluzia), a falta de apoio à agricultura de sequeiro, que representa a maioria do território agrícola do concelho, a ausência de diálogo no redesenho do PEPAC e os prejuízos provocados por decisões tardias, a marginalização dos produtores biológicos e a ausência de estratégia para valorização da produção e a preocupação com acordos comerciais externos que ameaçam a viabilidade da agricultura nacional.

É também acrescentado que a APROSERPA acompanha com atenção a candidatura do Montado da Serra de Serpa a Sistema Importante do Património Agrícola Mundial (SIPAM), promovida pela Câmara Municipal de Serpa, a Rota do Guadiana – ADI e o INIAV mas apesar de “reconhecer o valor da iniciativa, lamenta não ter sido envolvida no processo” porque considera que “os agricultores são os principais responsáveis pela gestão e preservação do montado e devem ser parte ativa deste tipo de projetos.”

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