"Vencedor da categoria Melhor Programa Cultural nos últimos Iberian Festival Awards, o FMM Sines volta a ser, em 2023, uma mostra do que de melhor se faz no mundo nas mais variadas expressões da música popular, cruzando estilos e gerações", revela a Câmara de Sines, em comunicado.

Nesta edição, estão representados músicos de 27 países: Arménia, Brasil, Cabo Verde, Coreia do Sul, Cuba, Espanha, Estónia, França, Gana, Guiné-Bissau, Jamaica, Líbano, Malawi, Mali, Marrocos, México, Moçambique, Nigéria, Paquistão, Portugal, Reino Unido, Rep. Dem. Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Síria, Sudão e Venezuela.

Das Américas, o festival será palco de quatro concertos de músicos brasileiros (Céu, Chico César, Gilsons e Orquestra Maré do Amanhã) e de duas das maiores vozes do México: a consagrada Lila Downs e a revelação Silvana Estrada. Cuba é representada por Cimafunk e a música da Jamaica pelo coletivo Inna de Yard e pelo cantautor Brushy One String.

África terá um ano forte no FMM Sines, com 15 concertos.

Da zona mais a norte do continente chegam os franco-marroquinos Bab L'Bluz e a banda tuaregue que tornou os blues do deserto um fenómeno global, Tinariwen. Do Mali, vêm a cantora Rokia Koné e a banda Bamba Wassoulou Groove. Também da África Ocidental, chegam o senegalês Lass, os ganeses Alogte Oho & His Sounds of Joy e uma das maiores artistas do continente, a nigeriana Nneka.

O coração de África está representado pelo grupo congolês Kin'Gongolo Kiniata e pela Madalitso Band, que faz a estreia do Malawi no festival.

Três grupos lendários dos países africanos onde se falam português – Os Tubarões (Cabo Verde), África Negra (São Tomé e Príncipe) e Ghorwane (Moçambique) - também vêm ao FMM Sines este ano.

"Uma menção especial para a Guiné-Bissau, que terá em 2023 a sua maior delegação em Sines, com Tabanka Djaz, Eneida Marta e mais uma banda histórica, Super Mama Djombo", frisa o comunicado.

Portugal surge, em 2023, de novo, em registo amplo, começando pelo jazz de Maria João & Carlos Bica Quarteto, que concretizam finalmente o encontro em Sines que a pandemia adiou. A música instrumental é trazida pelo Tó Trips Trio e pelos Expresso Transatlântico e a nova geração de cantautoras por A garota não, Rita Vian e Rita Braga.

Ainda de Portugal, estreia-se a fadista Carminho, o artista B Fachada e uma homenagem à viola-campaniça, por RAIA.

O contingente europeu do festival inclui o agitador folclórico espanhol Rodrigo Cuevas, a música psicadélica dos franceses Brama, o piano viajante da franco-venezuelana La Chica, os ambientes folk da estónia Mari Kalkun e um clássico dos cruzamentos do punk com o ska, os britânicos The Selecter.

Do mundo árabe e Médio Oriente, estreia-se a dupla sírio-libanesa Bedouin Burger e regressa o grupo Al-Qasar, num encontro com a artista sudanesa Alsarah.

Há, também, lugar para a festa do qawwali paquistanês, em fusão com sons árabes, no projeto Alright Mela Meets Santoo.

O grupo que vem de mais longe é Leenalchi, com uma visão rock de património imaterial sul-coreano.

Além dos concertos, o FMM Sines 2023 oferece um programa de iniciativas paralelas.

Quanto às entradas, nesta edição, apenas, são pagos os concertos noturnos, ou seja, a partir das 21h00, realizados no Castelo, de 26 a 29 de julho. Os bilhetes estão à venda no Centro de Artes de Sines até dia 22 e na bilheteira do recinto, na Praça Tomás Ribeiro, a partir de dia 24.

Todos os concertos em Porto Covo, na Avenida Vasco da Gama e no Pátio da Artes, e também os concertos das 18h00 no Castelo, são de entrada livre.

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