A primeira intervenção, uma obra de valorização e conservação do edifício do antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição, onde está instalado o museu, vai implicar um investimento de 1,7 milhões de euros, diz o Ministério da Cultura, em comunicado enviado à agência Lusa.

A segunda intervenção, que prevê várias ações de conservação e restauro, ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), irá implicar um investimento de 2,8 milhões de euros.

“Em síntese, só nos próximos três anos, entre 2022 e 2024, serão investidos mais de 4, 5 milhões de euros” naquele antigo convento, um “monumento nacional e emblemático do Alentejo”, refere o ministério da Cultura.

As obras da primeira intervenção, que deverão arrancar no início de 2022 e durar 18 meses, vão ser promovidas pela Associação Portas do Território (APT), que reúne a Câmara, a Diocese e a Santa Casa da Misericórdia de Beja.

O financiamento será assegurado por fundos comunitários, no âmbito de uma candidatura apresentada pela APT ao Programa Operacional Regional Alentejo 2020.

A candidatura foi apresentada na sequência de uma parceria constituída entre a APT, a Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo) e a Câmara de Beja.

As obras da primeira intervenção vão incluir a reparação de coberturas, caixilharias exteriores e rebocos interiores e exteriores, a renovação da instalação elétrica e a melhoria das condições gerais de acesso e de funcionamento do edifício onde está instalado o museu.

Já as obras da segunda intervenção, que deverão começar no início no primeiro trimestre de 2023 e terminar no final de 2024, contemplam intervenções de conservação e restauro no interior, a instalação de sistemas de climatização, iluminação e vigilância, a reabilitação do claustro, a melhoria das condições gerais de acessibilidade, a reabilitação dos terraços e a instalação de rede de Internet sem fios (‘Wi-fi’).

O edifício do antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição pertence ao Estado Português e está classificado como monumento nacional desde 1922.

Em dezembro de 2019, o museu deixou de ser gerido pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo e passou a integrar a rede de museus do Ministério da Cultura, numa gestão partilhada entre a DRCAlentejo e a Câmara de Beja.

O Museu Regional de Beja - Rainha Dona Leonor tem um "vasto e valioso" acervo de obras, datadas desde a pré-história até à atualidade, destacando-se as coleções de arqueologia, pintura, azulejaria, cerâmica, ourivesaria, escultura, numismática, metrologia e ferragens.

 

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