Em nota de imprensa, é manifestada, indignação e repúdio, por todas as formas de violência contra mulheres, todas as situações que colidam com o respeito pelos direitos humanos e atentem contra os princípios constitucionais da igualdade, da não discriminação e da dignidade humana

A Estrutura Federativa recorda que “segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência contra a mulher refere-se a todo o ato de violência baseado no género que tem como resultado dano físico, sexual e psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública ou na vida privada” e que se trata de “uma realidade transversal e que representa um retrocesso civilizacional complexo e abrangente em que os direitos das mulheres, as desigualdades e discriminações ainda persistem.”  

Ainda de acordo com as “Nações Unidas, ao longo da vida, uma em cada três mulheres é sujeita a qualquer tipo de violência, sendo que, na última década, os números têm-se mantido praticamente inalteráveis” o que significa que se trata de “um problema que continua assustadoramente generalizado e inicia- se cada vez mais cedo, o que justifica o facto de uma em cada quatro mulheres, com idades compreendidas entre os 15 e 24 anos, já terem sofrido de violência.”

É ainda afirmado que “as consequências da violência nas mulheres refletem-se na saúde física, psicológica e emocional das mulheres e, em casos extremos, chega a ser letal, pois tal como é do conhecimento público, centenas de mulheres são mortas diariamente, pelos parceiros ou por outro membro da família. Estas são evidências que a todos e todas, devem envergonhar e fazer refletir sobre o tipo de sociedade que pretendemos para o futuro.”

Defendem ainda as mulheres socialistas do Baixo Alentejo que “a consciência pública desta realidade inaceitável, é a forma mais assertiva para o seu tratamento legal e social, considerando-se que a violência sobre as Mulheres resulta da discriminação, mas também do desconhecimento, indiferença e ausência de uma cultura de cidadania global e de respeito pelos direitos humanos.” Uma realidade que, consideram, “urge prevenir, através da educação para a cidadania e de ações preventivas de base local, convocando todos e todas para uma ação coletiva, de forma a aumentar a consciencialização deste problema global e criar oportunidades para debate-lo em fóruns próprios, e eliminá-lo, através de respostas de política pública que contemplem a revisão e reajuste das medidas de proteção e acolhimento que por sua vez, se reflitam nos orçamentos e planos de desenvolvimento nacional e mundial.” 

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