“Esta ação” pretende, ainda, “reivindicar a reversão dos serviços para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, frisa a organização da concentração.

Recorde-se que, no passado dia 3, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, remeteu para o final de 2024 uma decisão sobre a eventual reversão da gestão do hospital de Serpa, para o SNS.

“Teremos todo o próximo ano para tomar uma decisão final sobre se fazemos ou não a reversão [da gestão do hospital] para a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo”, afirmou na altura o governante, em declarações aos jornalistas em Serpa.

Manuel Pizarro, que falava no final de uma reunião na Câmara de Serpa (CDU), integrada na iniciativa Saúde Aberta, do Ministério da Saúde, dedicada ao Baixo Alentejo, realçou que a gestão do hospital está nas mãos da Misericórdia local desde 2014.

“Temos assistido com preocupação a dificuldades de funcionamento do hospital”, admitiu, frisando que o Governo está a “procurar ajudar a Misericórdia a debelar as dificuldades que tem tido e que têm prejudicado o seu funcionamento regular”.

Assinalando que “o contrato de gestão pela Misericórdia do hospital acaba no final de 2024”, o ministro insistiu que a instituição que gere a unidade hospitalar tem que ser ajudada para “seja capaz de colocar o hospital em pleno funcionamento”.

Para o governante, o assunto da reversão ou não da gestão do Hospital de São Paulo, em Serpa, para o SNS “deve ser tratado na altura própria”, ou seja, no final do contrato, pois “seria um erro suscitar a questão agora”.

“Se suscitarmos a questão antes do final do contrato, vamos criar ainda mais instabilidade e dificultar ainda mais aquilo que é o essencial para as pessoas que é o hospital funcionar”, sublinhou.

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