Em causa, estão os sucessivos encerramentos do serviço de urgência daquele equipamento hospitalar, bem como, outros problemas no funcionamento em geral.

“No nosso concelho fomos abandonados pelo Estado no que concerne ao Hospital de S. Paulo numa cedência da gestão a privados sob a alçada de um acordo que nunca foi cumprido em prejuízo grave das populações”, lê-se no documento.

“Uma parceria, assim lhe chamaram, que nunca funcionou”, refere a mesma fonte, acrescentando que a mesma “retirou qualidade e proximidade dos serviços de saúde da população”.

O Movimento considera, ainda, que o “expoente máximo da falta de cuidados é o funcionamento, ou falta dele, do serviço de urgência do nosso hospital”.

O comunicado frisa que “este movimento tem feito todos os contactos para apurar a verdadeira dimensão da catástrofe que é a prestação de cuidados de saúde desta unidade. Pedimos reuniões com todas as entidades envolvidas, tendo a ARS e Santa Casa acusado a receção do pedido, mas não nos foi concedida, ainda, nenhuma data para o encontro”.

Entre os constrangimentos, o Movimento assegura ter conhecimento “das dificuldades do pagamento dos salários daqueles que tem sido heróis no assegurar os serviços sob condições laborais difíceis. Soubemos da retirada de utentes das unidades que funcionam no edifício do hospital. E, agora, que nos próximos 15 dias a urgência vai ser, praticamente, inexistente. Tudo isto debaixo de um secretismo enorme”.

O Movimento de Defesa do Hospital de São Paulo garante que não desistir: “Não baixamos os braços e vamos lutar pela permanência do NOSSO Hospital aberto e em pleno funcionamento. Exigimos que se tomem as medidas necessárias para a regularização imediata do serviço. Consideramos que a solução passa pela reintegração plena desta unidade no Serviço Nacional de Saúde”.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.