Uma iniciativa que surge tendo em conta que “nos últimos anos as doenças afetaram drasticamente as populações de coelho-bravo e da lebre-ibérica por todo o país e, consequentemente, numa área significativa do concelho de Mértola.”

Sendo Mértola, a Capital Nacional da Caça é fundamental, segundo a autarquia, que tenha sustentabilidade e dessa forma estão definidas algumas estratégias, no sentido de encontrar soluções para alguns dos problemas graves que o setor atravessa.

O município afirma que “é um facto, que estes leporídeos, nomeadamente o coelho-bravo, tem uma importância extrema na dieta alimentar do lince ibérico e da águia imperial” e é também uma das espécies cinegéticas mais procuradas pelos caçadores de todo o país.

Nesse sentido, o coelho-bravo e a lebre-ibérica, assumem um papel importantíssimo para a conservação e preservação da biodiversidade que existe no concelho de Mértola.

Uma das estratégias a implementar no imediato, foi uma parceria estratégica com uma empresa especializada em criação de coelho-bravo e lebre ibérica.

O projeto de recuperação de coelho-bravo e lebre-ibérica (PRLIC) assenta em 4 fases, primeiro é necessário criar condições físicas em 4 parques que se situam na Zona de Caça Municipal, depois colocar os animais (coelho-bravo e lebre-ibérica) dentro dos parques, segue-se o repovoamento da Zona de Caça Municipal com os animais criados nesses parques e finalmente replicar este mesmo modelo, nas outras zonas e caça do concelho de Mértola que sintam a necessidade de aumentar os seus efetivos de coelho-bravo e lebre-ibérica.

Quando esta fase estiver concluída a Câmara de Mértola avança com projeto semelhante mas com a perdiz-vermelha.

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