Perante as substituições no ministério tutelado por Maria do Céu Antunes, a CNA considera que “mais do que mudanças de nomes, são necessárias mudanças nas políticas para o sector.”

Segundo a CNA “o ano terminou com o anúncio de uma quebra significativa no rendimento dos agricultores (que já antes era baixo), os custos de produção continuam altíssimos, os serviços do ministério da Agricultura preparam-se para mais um desmantelamento, com a “integração” das Direções Regionais de Agricultura e Pescas nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e, neste novo ano, inicia-se a aplicação do PEPAC (Plano Estratégico Nacional da Política Agrícola Comum), com mais exigências e penalizações para os pequenos agricultores.”

De acordo com a CNA “está mais do que na altura de o Governo resolver os problemas que tanto afetam o sector agrícola, de forma a melhorar o rendimento dos agricultores, a aumentar a produção nacional, garantindo alimentos acessíveis à população e a soberania alimentar do país.”

A CNA afirma que “a mudança de rostos deve ser, pois, entendida como uma oportunidade para mudar de política e não para, como afirmou o Primeiro-Ministro, insistir na mesma política” e “para retomar um ministério da Agricultura que volte a integrar as áreas das Florestas e do Desenvolvimento Rural, que seja forte, operativo, com meios e recursos e sem ser desmantelado, para assumir outras políticas capazes de promover o desenvolvimento da produção nacional e do Mundo Rural, com a justa remuneração do trabalho dos agricultores, para dinamizar o Estatuto da Agricultura Familiar.”

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