A JSD afirma que “as lutas da classe docente não são de agora” e acusa a atual maioria absoluta de ser “incapaz não só de negociar com os sindicatos, devido à suas imposições irrisórias, como também de governar junto de quem apresenta realmente propostas face ao problema que corre.”

Para a JSD “é fundamental termos professores com estabilidade no emprego cujas carreiras assumam as condições necessária e efetivas de progressão” assim como “é fundamental uma valorização da classe docente, por exemplo, através do investimento na sua formação bem como no seu currículo. Fazendo isto com que se justifique, junto do governo, salários mais dignos que se ajustem à responsabilidade dos docentes.”

A JSD propõe, aplicado a toda a classe trabalhadora da função pública, com base naquelas que são as reivindicações da classe docente, a “valorização através da formação qualificada da classe, junto de um aumento salarial que permita minimizar realmente os aumentos da inflação” e que se construa um “modelo de avaliação e progressão no emprego mais justo e que se baseie essencialmente na meritocracia, não beneficiando profissionais em deterioramento de outros.” Segundo a JSD “o atual modelo de avaliação e progressão por cotas, muitas vezes trapaceado, impõe limites ao profissionalismo de trabalhadores que transbordam capacidades e não prevê os jogos de poder que se praticam dentro das redes sociais e instituições.”

Para além da “reconstrução do modelo de avaliação e progressão” a JSD de beja propõe também um novo modelo de recrutamento de profissionais, como é o exemplo daquilo que acontece com a classe docente, que inclua uma preferência regional, a fim de acabar com o distanciamento das famílias por parte dos profissionais que se vêm sem alternativa se não o afastamento ou a recusa da deslocação, acabando por ocupar vagas com “fantasmas”.

Diz ainda a JSD que “o ano que acaba de começar, prevê-se igualmente desastroso sobretudo para as classes médias assalariadas mais qualificadas, por sua vez as mais penalizadas no setor publico, tendo em conta que se continua a pungir o fisco sobre o trabalho e os aumentos salariais que se encontram muito abaixo da inflação. “

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.