Recorde-se que os socialistas repudiaram, ontem, em comunicado, “a soberba do posicionamento do porta-voz da distrital do PSD e deputado eleito pela AD, em torno das questões relacionadas com os meios aéreos de combate inicial a incêndios”.

“Logo o PS a falar em soberba e em pouca dura, quando todos nos recordamos a forma como os socialistas desbarataram uma maioria absoluta em 12 meses. Precisamente por soberba, por se considerarem os donos disto tudo e achando que beneficiavam de um estatuto de impunidade”, diz Gonçalo Valente.

O parlamentar considera que “os socialistas ainda não se habituaram ao ritmo que este governo imprimiu na resolução dos problemas que eles causaram”.

Adianta que “não se habituaram à eficácia da nossa ação política e muito menos à dinâmica que os nossos representes políticos estão a mostrar. É isso que está a ferir a suas almas. O PS já percebeu pela AD que o Baixo Alentejo pode ser muito mais do que a estrada para o Algarve”.

“Se a defesa intransigente da região é abandoná-la e esquecê-la como aconteceu ao longo destes últimos 8 penosos anos, em nome da subserviência ao partido, então é bom que, pelo futuro do Baixo Alentejo, permaneçam muito tempo na oposição”, frisa o deputado da AD.

Gonçalo Valente diz, ainda, compreender que a sua postura “seja diferente daquilo a que fomos habituados durante os últimos 8 anos e isso esteja a deixar a comunidade socialista muito nervosa”.

“Os autarcas socialistas fizeram aquilo que sabem fazer melhor, no poder calam-se e na oposição falam como se o governo fosse a sombra de todos os males. Com os factos a darem um autêntico banho de realidade e a mostrar diariamente a diferença entre o passado e o presente”, salienta o parlamentar.

A mesma fonte adianta, ainda, que “Nos últimos anos, por várias vezes, os governos socialistas, por opção política, não quiseram colocar aqui meios aéreos. O governo socialista simplesmente entendeu roubar-nos os meios para os colocar noutros lados. Agora foi por não haver interessados”.

Gonçalo Valente assegura que se empenhou “de igual forma em Ourique e Moura, contudo, porque nesta fase só podíamos recolocar um meio nesta região, ouvidas as autoridades todas, por uma questão de centralidade, foi considerado que Ourique era onde fazia mais sentido”.

“Quanto às autárquicas e a Ourique mais propriamente, eu compreendo a preocupação que assola as hostes socialistas, sobre isso só tenho a dizer: Sou de Ourique, amo Ourique e estarei sempre disponível para os ouriquenses seja em que função ou circunstância for”, salienta, ainda, o deputado. 

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