De acordo com a organização “houve um tempo em que era possível programar um festival quase exclusivamente com bandas que ensaiavam na Casa da Cultura”, mas, neste momento, “com a mudança de paradigma que se verificou nesse espaço, nota-se um decréscimo acentuado nos projetos emergentes na cidade.”

Nesse sentido, o festival “acompanha essa realidade com preocupação e consciência, mas também com abertura”, por isso, “em vez de desistir, escolhemos abrir espaço” e foram convidados “projetos que dificilmente encontrariam lugar na programação cultural da cidade, mantendo vivo o espírito de resistência e a vontade de fazer acontecer.”

Afirma ainda a organização que este festival “não se reinventa, reposiciona-se” e que “esta não é uma mudança de paradigma, mas uma pausa consciente, uma oportunidade para respirar, ganhar novo fôlego e deixar que o tempo faça o seu trabalho.”

 Mais do que um evento musical esta edição do FBB, “é uma frente comum, feita de música, de vontades e da teimosia de quem ainda acredita que em Beja há espaço para mais.”

Ainda segundo a organização “num tempo em que, em Beja, a oferta cultural se torna cada vez mais previsível e os espaços de criação se esvaziam, o Festival de Bandas em Beja insiste em desafiar a norma” num “gesto de resistência e uma afirmação de que há espaço para a diferença, para a diversidade, para o que vive à margem.”

São quatro as bandas que marcam presença no FBB, de Coimbra chegam os Bumps, de Lisboa, os Gringo's Paradise e de Madrid, os The Birra's Terror. A encerrar esta edição vão estar os OliveTreeDance.

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