Beja: BeJazz regressa ao Centro Unesco com seis espetáculos
O Logradouro e o Auditório do Clube UNESCO, na cidade de Beja, recebem, a partir de quinta-feira e até sábado, a terceira edição do Festival BeJazz. São três noites de concertos duplos onde imperam "a improvisação, a liberdade rítmica e a expressividade" que caracterizam o jazz.

O arranque do BeJazz acontece, na quinta-feira, 4 de setembro, pelas 21.00 horas, no Logradouro, com o concerto de Quintessencia, projeto de Alexandre Frazão que se apresenta em quinteto formado por uma nova geração de músicos multifacetados. À sonoridade jazz juntam-se outros sons sempre constantes na carreira do músico luso-brasileiro radicado em Portugal desde os anos 80. O segundo concerto, com início às 22.30 horas, já no auditório, apresenta BEJAZZ TRIO que traz ao público temas de jazz, bossa-nova e chorinho.
A noite de sexta-feira, 5 de setembro, começa com a apresentação do projeto Free Rythm, um espetáculo instrumental liderado pelo trompetista brasileiro Renato Araújo, que une a liberdade da improvisação jazzística à riqueza rítmica da música brasileira. Mais tarde, pelas 22.30 horas, atua Michael Kotzian e o quarteto Coisas do Jazz, que no seu repertório atual interpreta músicas de Cole Porter, George Gershwin, Walter Gross, Jimmy McHugh tal como música brasileira influenciada por Jazz de Rosa Passos e Edu Lobo evidenciando o swing norte-americano e os ritmos latinos.
No sábado, 6 de setembro, pelas 21.00 horas, é a vez de Gringo's Washboard Band, uma banda excecional que nasceu em 2013 no Brasil, fundada por Guto Krainski, um talentoso percussionista e washboarder. Com uma abordagem sofisticada e apaixonada, a banda destaca-se pela sua habilidade musical única e autenticidade na interpretação da música tradicional de New Orleans.
O festival encerra com a atuação de um segundo projeto musical na noite de sábado, nomeadamente o concerto A Música de Bill Evans – Mr. Evans World. Este trio liderado por Gonçalo Sousa na harmónica é composto também por Simon Siedl no piano e Gonçalo Naia no contrabaixo. Numa versão intimista e singular, interpretam a música de um dos grandes génios revolucionários da história do Jazz, o pianista e compositor Bill Evans.