Empresas sofrem efeitos tremendos e reclamam apoios a “fundo perdido”
O tecido empresarial da região está a sofrer efeitos “tremendos” e “muito severos” com esta segunda fase de confinamento devido ao COVID. O presidente do NERBE/AEBAL defende apoios a “fundo perdido” caso contrário muitas empresas não vão conseguir sobreviver.
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Filipe Pombeiro afirma que este segundo confinamento “empurrou” muitas empresas para casa, uma situação complicada se tivermos em conta que existem custos fixos que têm, que ser cumpridos e que não se compadecem com a atividade fechada. O presidente do NERBE/AEBAL recorda que quando aconteceu o primeiro confinamento, com quebras de faturação muito acentuadas, alertou para a necessidade de serem tomadas medidas, de forma a evitar um segundo confinamento mas isso não aconteceu.
O comércio, a restauração e a hotelaria são os sectores mais afetados, segundo Filipe Pombeiro quanto mais tempo demorar o confinamento mais difícil será para as empresas encontrarem a retoma económica e muitas ficarão pelo caminho. No primeiro confinamento, em março de 2020, muitas empresas tiveram que “reinventar” o próprio "modelo de negócio" por isso, neste momento pouco há a fazer nesse capítulo o que leva Filipe Pombeiro a alertar que se não existirem ajudas efetivas vai ser difícil sobreviver.
As ajudas a nível de crédito não são suficientes, por isso, Filipe Pombeiro defende que é preciso caminhar para apoios a “fundo perdido” porque a situação é de tal gravidade que não se resolve com linhas de crédito.