Foto: Justino Engana

Em comunicado, os comunistas revelam que a proposta apresentada “teve os votos favoráveis dos eleitos da CDU e PSD, tendo sido chumbada pelos eleitos do PS”.

A mesma fonte frisa que a proposta se tratou de um apelo “a que esta estrutura representativa regional, “qualquer que seja a maioria que resulte das eleições e o governo que lhe corresponda, continue a lutar e a intervir para que a região se desenvolva e as suas infraestruturas correspondam às necessidades do presente e contribuam para assegurar um futuro melhor”.

“Perante a situação em que a região se encontra antes de mais um ato eleitoral para eleição de deputados para a Assembleia da República”, os eleitos da CDU deixam o “apelo de que é necessário passar das palavras aos atos e concretizar os projetos que são absolutamente vitais para o nosso distrito”.

Entre os projetos estruturantes, a CDU sublinha que “em 2023 continua a ser uma incógnita o futuro do aeroporto de Beja”, acrescentando que “continua à espera das acessibilidades para poder, ao menos, almejar servir de apoio aos aeroportos de Lisboa e de Faro” e que “o não aproveitamento desta infraestrutura aeroportuária, até no contexto de saturação de infraestruturas aeroportuárias vizinhas, acontece por manifesta falta de vontade política”.

Quanto à ferrovia, a CDU salienta que “em 2010, O Governo terminou com as ligações diretas entre Beja e Lisboa e o governo que lhe seguiu nada ter fez para retomar e requalificar essas ligações e ainda encerrou as ligações de Beja para sul. No Plano Ferroviário Nacional, de 2022, lá consta a electrificação da linha do Alentejo, mas apenas entre Casa Branca e Beja. Relativamente ao troço entre Beja e a Funcheira, ainda que admitida a sua reabertura, nada de electrificação. Sem essa eletrificação, a ligação a Beja continua condenada a ser um beco sem saída”.

No que toca à rodovia, “o que está previsto é requalificação da estrada nacional entre o final da A26 e Ferreira do Alentejo, mantendo ao abandono os troços em perfil de auto-estrada cujas obras pararam em 2012”, destacam os eleitos da CDU. Adiantam que “de Ferreira do Alentejo para Beja, parece que vai agora ser feito o projeto de execução, mas da requalificação da estrada nacional. É mais uma vez abandonada da possibilidade de um IP8 com perfil de autoestrada entre a A2 e Beja e a posterior continuação até à fronteira de Vila Verde de Ficalho”.

Relativamente a Alqueva afirmam que “o projeto que deveria ser de fins múltiplos tornou-se muito bom para, apenas, alguns e deixou esquecida toda uma região”.

Na saúde, “a construção de uma segunda fase do Hospital de Beja, já é hoje uma necessidade tão evidente e inegável, que tem vindo a engrossar o número daqueles que a reivindicam. Mas avanços, nada”.

 

 

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